terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Comentários a cerca da Ceia do Senhor.



(Texto escrito para publicação em Caderno Especial de “O Estandarte”,
na edição do mês de outubro de 2001)
A REFORMA E OS SACRAMENTOS: A CEIA DO SENHOR

Introdução
Tenho a impressão de que a maioria dos membros de nossas igrejas, inclusive presbíteros(as) e pastores(as), não sabem o significado da Mesa do Senhor.
Certa vez participei do culto em uma de nossas igrejas e a Ceia foi celebrada antes do sermão. Já presenciei celebrações em que ao invés de se elevar a Deus uma oração de “ação de graças” (aliás, o significado da palavra “eucaristia”), o pastor orou “consagrando os elementos” da Ceia. Ouvimos de pastores(as) e membros da igreja que o pão e o vinho são apenas símbolos do corpo e do sangue de Cristo. Há algum tempo atrás, um antigo membro da igreja me disse: “Seria ruim se nós participássemos da Ceia todo domingo. A Santa Ceia ia se tornar uma coisa rotineira. É bom quando acontece uma vez por mês. Todo mundo fica esperando o primeiro domingo. A igreja fica cheia nesse dia...”. E o que dizer do “clima” da celebração da Ceia? Os membros seguram o pão e o cálice em suas mãos e participam em um misto de solenidade e tristeza.
Estas cenas observamos em nossas comunidades. Por isso pergunto: o que está acontecendo no momento em que celebramos a Ceia do Senhor? Seria proveitoso que, quando comemoramos mais um aniversário da Reforma Protestante, buscássemos responder a essa questão voltando os nossos olhos para os próprios reformadores, especialmente João Calvino. É o que pretendemos fazer.


A Ceia do Senhor Antes da Reforma
Como estava a liturgia antes da Reforma?
O culto não ia nada bem. A Igreja estava dividida entre clero e leigos. A liturgia era alguma coisa que o sacerdote fazia em favor do povo. O sacerdote fazia, o povo assistia. Passou-se a desvalorizar a Palavra e sua proclamação no culto. A missa era realizada em latim. Os leigos nada compreendiam. O povo também não falava e nem orava no culto. Tudo era feito pelo sacerdote, de maneira incompreensível e muitas vezes inaudível. Restava ao povo contemplar o que estava acontecendo.
E quanto à Ceia do Senhor? Na liturgia, tudo servia como preparação para a Eucaristia. A missa eucarística era entendida como um sacrifício que o sacerdote apresentava pelos pecados do povo. Era como se o sacrifício de Cristo fosse repetido. Desenvolveu-se nessa época a idéia de que os sacramentos causam a graça de Deus. Não é Deus quem, diretamente, causa a graça. Os sacramentos eram entendidos como eficazes por si mesmos, tinham poder próprio. Contudo, quem celebrava os sacramentos era o clero. O sacerdote era um ser poderoso, que administrava e infundia a graça. Tudo dependia de sua consagração. Imaginava-se que, a partir dessa consagração, as substâncias do pão e do vinho eram transformadas, respectivamente, nas substâncias do corpo e do sangue de Cristo. O povo, ao receber a hóstia consagrada, recebia verdadeiramente a carne de Cristo e o sacerdote, ao beber do cálice, bebia verdadeiramente o sangue de Cristo. Essa doutrina foi chamada de “transubstanciação”.
O povo começou a sentir-se muito indigno de participar da Ceia do Senhor, pois tratava-se do próprio corpo natural de Cristo presente. Induzido pelo clero, deixou de comungar com regularidade. Ao povo só restava contemplar e adorar a hóstia, a carne e o sangue de Cristo presentes diante de seus olhos. O ponto alto do culto era quando o sacerdote fazia Cristo tornar-se corporalmente presente na Ceia.


A Reação dos Reformadores e Suas Divergências Quanto à Ceia do Senhor
A Reforma transformou a liturgia. Os reformadores procuraram: - restaurar a idéia de que o culto é uma tarefa de todo o povo de Deus; - recuperar a importância das Escrituras e do sermão no culto; - realizar o culto na língua que o povo entendia; - aumentar a freqüência da celebração da Ceia; - varrer da liturgia a suntuosidade e tudo aquilo que havia sido agregado por conta da tradição.
Os líderes da Reforma concordavam em muitos assuntos, mas não concordavam em tudo. O pensamento acerca da Santa Ceia foi um dos motivos de divisão entre eles. Citaremos, rapidamente, as opiniões de Lutero, Zuínglio e Calvino sobre esse assunto.
Lutero, junto com os outros reformadores, negou boa parte das doutrinas romanas sobre a Ceia. Não aceitava a Eucaristia como obra meritória. Não aceitava a Eucaristia como uma repetição do sacrifício de Cristo. Não aceitava que o cálice da Santa Ceia fosse negado aos fiéis. Não aceitava o “milagre supérfluo” da transubstanciação. Para Lutero, a Ceia do Senhor, ao lado da proclamação da Palavra, era o centro do culto. O sacramento vale pela graça que o acompanha e é eficaz na medida em que o povo participa dele com fé.
Lutero acreditava que a presença de Cristo na Ceia vai além de uma presença simbólica. Entendia que, o corpo de Cristo pode se fazer presente na Ceia, da mesma forma como a sua natureza divina se fazia presente no homem Jesus. Para Lutero, na Ceia, ao mesmo tempo em que estão presentes o pão e o vinho, também estão presentes o corpo e o sangue de Jesus, ou seja, o corpo e o sangue de Cristo estão presentes “em”, “com”, “debaixo”, “ao redor” e “por trás” do pão e do vinho. Esta doutrina ficou conhecida como “consubstanciação” e acabou se tornando o ponto de conflito entre o reformador alemão e os reformadores suíços. Entre eles, Zuínglio.
Zuínglio queria que tudo estivesse de acordo com a Bíblia. Por isso, restaurou em Zurique a celebração da Ceia em ambas espécies. Para ele, a presença corporal de Cristo na Ceia era inútil. O corpo de Cristo encontra-se no céu ao lado do Pai e não pode se fazer presente na terra durante a Ceia. O corpo natural de Cristo não pode ser “mastigado”. Só podemos enxergá-lo com os olhos da fé. Mas Cristo não está ausente na Ceia. A Ceia é mais do que um ato humano. Ela é o sinal da graça de Deus. Se Deus não está presente, a graça e a resposta de fé não acontecem.
Zuínglio acreditava que a Ceia do Senhor é um ato de comemoração e representação simbólica da paixão e morte de Jesus, uma lembrança do sacrifício suficiente de Cristo. A Igreja, ao comungar, transforma-se no Corpo de Cristo.
Zuínglio aumentou a freqüência da celebração da Eucaristia de uma para quatro vezes ao ano. Assim o povo participava mais vezes da Ceia e a Mesa era “protegida” daqueles que não observassem uma vida cristã impoluta. Quando a Ceia não era celebrada, realizava-se o culto com o sermão. O resultado era que, na maioria dos cultos, a Palavra e a Eucaristia estavam separados.
E Calvino, o que pensava? Para Calvino, a consubstanciação de Lutero encerrava a presença física de Jesus no pão e no vinho, e o simbolismo de Zuínglio esvaziava a Ceia da presença do Senhor. Calvino afirmava que Cristo está verdadeiramente presente na Eucaristia. Esta presença não é física, como na transubstanciação e na consubstanciação, mas nem por isso deixa de ser real e válida. Para Calvino, falar da presença de Cristo na Ceia é falar de um mistério. Só podemos sentir a sua presença pela fé. Só podemos entender a sua presença real e espiritual se levarmos em consideração a ação do Espírito Santo. É o Espírito quem torna possível a santa presença na Ceia.
Calvino defendia que os símbolos da comunhão nunca são coisas vazias, lembranças do sacrifício de Cristo. Os símbolos foram escolhidos por Deus para comunicar a sua graça. Os símbolos não se transformam, não se misturam, não se confundem com a realidade que querem significar. A realidade do sacramento e os símbolos são coisas distintas, possuindo, porém, afinidade na medida em que Deus, por seu Espírito, está agindo. E isto só acontece para aqueles que possuem fé.
Para Calvino, a Ceia do Senhor é o banquete que sustenta a vida cristã. Todos aqueles que foram admitidos à Igreja pelo Batismo, precisam ser nutridos pela Eucaristia. Na Mesa, o Cristo ressurreto comunica a vida. O ser humano é fraco e imperfeito. Sua fé é insuficiente. Precisa alimentar-se de Cristo. Este alimento espiritual só se encontra na Palavra proclamada e selada na Ceia do Senhor. Por isso Calvino insistia para que a Ceia fosse celebrada em todo o culto, pois somos fracos e precisamos ser nutridos por Deus.
Um último ponto. Para Calvino, não existe Ceia fora da Igreja e não existe Igreja sem a Ceia do Senhor. A Ceia é para a comunidade dos batizados e deve ser sempre celebrada no contexto do culto.

Conclusão
Concluindo. Todos os reformadores entendiam que a Ceia do Senhor era essencial no culto e na vida cristã. Ainda assim divergiam. Essas divergências focalizavam-se na questão da presença de Cristo na Ceia. Todos concordavam que Cristo se faz presente na Ceia. Discordavam quanto à forma dessa presença. Nós, presbiterianos, fomos influenciados pelas idéias de Zuínglio. Por um lado, ignoramos a opinião de Calvino sobre a presença de Cristo na Ceia e dizemos que o pão e o vinho são símbolos do corpo e do sangue de Jesus. Por outro lado, realizamos mais cultos onde a Palavra é proclamada e a Ceia não é celebrada.
O pensamento dos reformadores, em especial o de João Calvino, nos desafia. Deveríamos refletir mais a respeito da freqüência da celebração da Ceia. O que impede que celebremos sempre a Eucaristia? Até que ponto não tornamos a Ceia um apêndice mensal em nossas liturgias? Uma outra questão que tem dividido nossa denominação é a participação de todos os batizados, inclusive as crianças, na Ceia do Senhor. O que, de fato, é indispensável para aqueles que desejam participar da Mesa? Consciência, vontade ou fé? Só os adultos precisam da Ceia? O que João Calvino diria sobre isto?
Precisamos conhecer o significado dos sacramentos. Isto não tem acontecido. Gostamos de discutir e opinar sem estudar. Espero que este texto seja um estímulo para aprofundamento. Indico três livros que consultei: - “Uma História Ilustrada do Cristianismo – Vol. 6 – A Era dos Reformadores”, de J. L. Gonzalez, Ed. Vida Nova; - “O Pensamento da Reforma”, de H. Strohl, ASTE; e - “Grandes Temas da Tradição Reformada”, (ed.) Donald K. Mckim, editado no Brasil pela Associação Evangélica Literária Pendão Real.



Autor: Rev. Emerson R. P. dos Reis
Pastor da IPI de Casa Verde
Presbiterio Santana


 

Será que a salvação não é suficiente?



 Fonte da imagem: Electus.


Por Morgana Mendonça dos Santos


Há muito tempo me pergunto, será que a salvação não é suficiente? Na verdade, é muito mais do que merecíamos. (Rm 3.23) O que de fato precisa nos motivar para viver uma vida real, completamente oferecida a Deus, sendo Ele o primeiro em todas as coisas? Olho e percebo que hoje existem "cristãos" que vivem uma vida como se Deus devesse favores, bênçãos e promessas! Se canta ou até se grita: "quero de volta o que é meu" ou até mesmo acreditam que Deus através da sua oração que "determina" tem de fazer aquilo que foi pedido em nome de Jesus.

Nos púlpitos encontramos decretos e promessas entregues ,ao povo. Há correntes, pactos. Nas visitas de casa em casa são "profecias" onde pessoas além de tentar tomar o lugar de Deus falam em nome Dele. Vivemos hoje uma realidade tão distante, tão indiferente, tão mística, tão ecumênica, que até para declarar se você de fato é ou não cristão a pergunta deixa de ser: Quem é Jesus pra você? Para: o que Jesus te deu?

Certa vez, soube de uma senhora que foi no altar de uma dessas "igrejas-Neo", e tentando contar a sua benção de que Jesus a tinha salvado, era impendida pelo pastor com o microfone na mão que pelejava com ela sobre o que Deus a tinha dado, se era uma casa própria ou um carro, lamentável! Ela só queria dizer que foi salva, mas o pastor não dava crédito por benção "tão pequena assim".

Será que a salvação não é suficiente? Você precisa de mais alguma motivação para viver uma vida de oração, testemunho, pregação do evangelho e santidade? Quando me deparo com a citação do Apostolo Paulo na primeira carta a Timóteo, no qual diz: "Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal". (Tm 1.15) Fico a pensar na mente de Paulo, como missionário, plantador de igrejas, apostolo, pastor e em toda a sua história como servo do Senhor, ele não havia esquecido de quem de fato ele era: o principal de todos os pecadores. E tudo o que havia recebido na sua vida era a irresistível graça que o havia alcançado, o dom de Deus.

Tudo que motivava Paulo era o fato de que um dia esse miserável pecador havia sido salvo por Cristo. Não vemos Paulo correndo atrás de bênçãos, promessas, decretos, pactos ou correntes. Vemos um apostolo que entende que a salvação não é merecida,mas suficiente. Certo dia me emocionei ao ler o testemunho de alguém que hoje - pra mim - é um dos grandes pregadores da atualidade. Essas próximas palavras não são minhas, porém é uma declaração de um homem que entendeu o Evangelho da Graça de Deus.

Trecho do testemunho do Pastor Paul David Washer:

"Permitam-me falar sobre o meu Jesus. Permitam-me falar. Deixem-me testemunhar sobre o meu Senhor! Há 22 anos atrás, eu acordei seminu em meu apartamento, tendo bebido quase até a morte e percebi que eu estava frio e senti algo em minha face. Sobre o que eu estava deitado? Eu me levantei, fui até o espelho e liguei a luz. E este distinto e eloqüente pregador, perdido sem Jesus, havia dormido a noite inteira em cima de seu próprio vômito.. . Permitam-me falar sobre o meu Jesus. Ele me salvou quando eu era tão desgraçado que você nem sequer iria querer me dar uma carona em seu carro. Mas o meu Jesus, Ele me comprou com seu sangue. E o meu Jesus veio até mim. E o meu Jesus levou os meus pecados. E o meu Jesus levou a minha vergonha. . . Louvado seja o poder do nome de Jesus. Que os anjos se prostrem e lancem suas coroas reais e o coroem Senhor de tudo e de todos. Este é o meu Jesus."

Um evangelismo eficiente - Por Renato César

Primeiramente, devo esclarecer que a expressão evangelismo eficiente refere-se aos meios, não aos fins. Quero dizer com isso que as propostas de evangelismo, nada novas, que apresentarei não são garantia de maior alcance de resultados, mas certamente irão proporcionar a transmissão de uma mensagem mais consistente e precisa.Considero o método de evangelismo em locais públicos utilizado por muitas igrejas ineficiente porque, em geral, o público-alvo está ouvindo a mensagem não porque tenha sede de ouvi-la, mas porque não tem outra alternativa. 

É similar ao que algumas pessoas fazem ao ouvir músicas evangélicas em suas casas ou mesmo em seus celulares: aumentam o volume do som a fim de compartilhar o evangelho com a vizinhança. Além de ser uma atitude claramente desrespeitosa, é mais provável que em vez de atrair pessoas a Cristo acabe por causar indignação em quem se sente incomodado com o som alto.O evangelismo de massa que vemos em Atos tem pouco a ver com isso que vemos hoje em locais públicos. Quando os apóstolos pregavam, o povo ouvia atentamente porque era uma mensagem completamente nova e, especialmente, porque era atraído pelo Espírito Santo de Deus. Igualmente, Jesus não bradava sua mensagem aos quatro ventos enquanto transeuntes cruzavam seu caminho sem dar-lhe atenção. Mesmo quando havia rejeição ao evangelho, essa rejeição não decorria da indiferença dos ouvintes à mensagem, mas porque eles discordavam exatamente de seu conteúdo.O Brasil é hoje uma país evangelizado. É claro que há ainda regiões muito carentes do evangelho, mas certamente as grandes cidades não estão entre elas. Duvido que se ache com facilidade alguém que não tenha ouvido que Jesus morreu numa cruz para salvar pecadores. Católicos e evangélicos, bem ou mal, compartilham as boas novas em TVs, rádios, internet e quaisquer outros tipos de mídia que se possa imaginar.

A questão, então, não é apenas falar de Cristo, mas transmitir a mensagem da cruz de maneira realmente consistente, mostrando àqueles que estão dispostos a ouvir sua real necessidade de arrependimento e de crer no Cristo morto numa cruz e ressurreto ao terceiro dia. Mas esse tipo de evangelismo só é possível se houver um contato minimamente próximo e prolongado para que se possa explicar, por exemplo, que o Cristo não foi apenas um homem, mas também foi Deus, e que esse mesmo Deus, que se revela em três pessoas, pode habitar em nós por meio do Espírito Santo.O evangelho, especialmente nestes dias em que se disseminam facilmente tantas deturpações bíblicas, não deve ser passado de qualquer forma, e a melhor maneira de transmiti-lo é ensinando-o, às vezes, individualmente, de maneira paciente e personalizada. Para tanto, alguns métodos evangelísticos são mais propícios, como a utilização de pequenos grupos de evangelismo ou a realização de estudos bíblicos individuais, além, é claro, da pregação tradicional dirigida a ouvintes realmente interessados em ouvir e compreender a mensagem da cruz.

Pequenos grupos são especialmente úteis porque favorecem o evangelismo por amizade. Lamentavelmente, essa metodologia de evangelização, que deu resultado no início da Igreja (ainda que os cristãos assim se reunissem devido às circunstâncias) e em tantos outros lugares, foi deturpada e transformada por alguns em doutrina majoritária, quando na verdade diz respeito muito mais a um modelo de reunião que procura aliar filosofias administrativas à pregação do evangelho, tornando a atuação missionária das igrejas mais eficiente. Da mesma forma, estudos direcionados já demonstraram ser um técnica eficiente na transmissão de qualquer mensagem. O crescimento das Testemunhas de Jeová comprova a eficiência dessa técnica.Contudo, é preciso ter em mente que o objetivo deve ser aprimorar o evangelismo, e não tornar o método ponto central nos resultados obtidos, desprezando assim a ação do Espírito Santo e a soberania de Deus para a salvação.

Finalmente, devemos nos lembrar que este é um assunto bem mais complexo e difícil de discutir do que parece. Sair por aí pregando sem critérios ou mesmo sem um planejamento prévio é renegar todo o conhecimento e aprimoramentos adquiridos pelo homem no ambiente secular. Ao contrário do que alguns sugerem, fazer uso de métodos e estratégias para tornar a pregação do evangelho mais eficiente, assim como um bom pregador faz ao preparar seu sermão, não é sintoma de desprezo pela ação do Espírito Santo, mas sinal de que se leva muito a sério o “Ide” de Jesus

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A CEIA DO SENHOR.

Na semana passada a Miss. Morgana M. dos Santos escreveu um pequeno artigo sobre a ceia do Senhor. Entendemos que esse assunto é bastante complexo e precisa ser analisado com profundidade. Por isso, segue outro artigo sobre o mesmo tema. Vamos estudar?

ORDENANÇA SAGRADA INSTITUÍDA POR CRISTO 
por Morgana Mendonça dos Santos.

 Fonte da imagem: Electus.


Nos últimos cultos, nas últimas igrejas que fui convidada a pregar, nas últimas vezes que participei da Ceia algo incomodou fortemente meu coração, lembro-me que a pergunta ficou ressonante por vários dias: o que significa de fato a Ceia do Senhor? Na minha denominação, a Ceia do Senhor é de forma dominical, porém sei que existem igrejas que realizam esse sacramento uma vez por mês ou até de três em três meses. As palavras de 1Co 11.23-26 são repetidas e juntos participamos da sagrada ordenança instituída por Cristo. É isso mesmo? Vamos relembrar esses versos:

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha".

Recebemos o pão e o vinho, voltamos em oração e por alguns minutos de cabeça baixa temos um momento em silêncio. Será que todas aquelas pessoas entendem, de forma racional, o propósito do mandamento? O que temos anunciado todas as vezes que comemos do pão e bebemos do cálice? Paulo diz: Anunciais a morte do Senhor, até que venha! No capítulo 11 da primeira carta do apostolo Paulo aos corintos é dito algo a mais, nos versos seguintes vemos:

"Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor." 1Co 11.27-29

Como assim, de forma indigna? Precisamos dessa resposta! Como examinar nosso coração enganoso?! Poderíamos de forma resumida usar o CMW*: O que é um sacramento? Uma ordenança sagrada instituída por Cristo na Sua igreja, para significar, selar e aplicar, àqueles que estão no Pacto da Graça, os benefícios da Sua mediação. Deriva da palavra latina “sacramentum”, significando um juramento militar de fidelidade. Cristo instituiu dois sacramentos na Sua igreja: o batismo e Ceia do Senhor. O que significa então a Ceia do Senhor? Alimentar-se do corpo e do sangue de Cristo para nutrição espiritual e crescimento em graça; confirmando a união e comunhão com Cristo; testificando e renovando a gratidão e compromisso para com Deus e o amor em comunhão uns com os outros, como membros do mesmo corpo.

Devemos entender que o contexto que Paulo estava mencionado as palavras de Jesus da ultima Ceia (Mt 26.26-28) era a falta de santidade, o tratamento leviano, a brincadeira e profanação que os corintos estava tendo com o sacramento, o verso 30 do mesmo capítulo é claro quando diz que a disciplina de Deus estava sobre eles pelo o modo como eles tratavam da mesa do Senhor, vejamos: "Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem" 1Co 11.30

A congregação estava negligenciando e por conta disso estava sendo punida. Nosso problema é achar que o erro de um não significa o fracasso de todos (história de Acã, Josué 7), a dificuldade de entendermos o pecado original na nossa conta. A diferença da descrição de participar de forma digna e indigna precisa ser esclarecida. A palavra "dignamente" é um advérbio e não um adjetivo. Descreve a maneira de como participar do sacramento, não o caráter daquele que participa. Se tivéssemos de "ser" nunca participaríamos, somos pecadores e por isso indignos. Como diz o CMW*, participar de modo indigno seria fazer isso sem a verdadeira fé em Cristo, ou acalentar no coração um pecado sem arrependimento, ou participar sem o correto entendimento do que significa a Ceia do Senhor. "Deus não suporta quando a santidade dos Seus sacramentos está sendo profanada." Kenneth Wieske

Se abrirmos um catecismo antigo da Reforma (1563), o Catecismo de Hidelberg, no Domingo 30, pergunta 81, veremos o que ele diz a respeito da participação na Ceia do Senhor: “P. Quem deve vir à Santa Ceia? R. Aqueles que se aborrecem de si mesmos por causa dos seus pecados, mas confiam que estes lhes foram perdoados por amor de Cristo e que, também, as demais fraquezas são cobertas por seu sofrimento e sua morte; e que desejam, cada vez mais, fortalecer a fé e corrigires na vida. Mas os pecadores impenitentes e os hipócritas comem e bebem para sua própria condenação”. [1Co 10.19-22; 11.26-32]

O Catecismo continua dizendo na pergunta 82 que a igreja também tem um papel a desempenhar para manter a santidade do sacramento. P. Podem vir a essa ceia também aqueles que, por sua confissão e vida, se mostram incrédulos e ímpios?
R. Não, porque assim é profanada a aliança de Deus e é provocada a sua ira sobre toda a congregação. Por isso, a igreja cristã tem a obrigação, conforme o mandamento de Cristo e de seus apóstolos, de excluir tais pessoas pelas chaves do reino dos céus, até que demonstrem arrependimento. [Sl 50.16; Is 1.11-17; 1Co 11.17-34]

É real a nossa necessidade como IGREJA do SENHOR, seja ela de qual denominação for, qual a profundidade e seriedade da Ceia do Senhor, esse sacramento pertence ao eleitos, vem de Deus pra nós e não o contrário. Caro leitor, confesso a extensão do texto, porém é necessário que nos aprofundemos no conceito para partilharmos da mesa do Senhor de forma que glorifiquemos a Deus, a mesa é do Senhor! Se é do Senhor precisa ser conforme Ele instituiu ser!

Falaremos mais sobre isso, A Ele toda a Glória! Rm 11.36

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*Catecismo Maior de Westminster.
Indico aos leitores desse texto a pregação de Jonas Madureira: Até a próxima Ceia.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Comentários sobre os 451 anos do catecismo de Hildeberg.

Bom, dia 19 de janeiro passou e hoje já é dia 20/01/2014, mas não podemos nunca deixar de lembrar, refletir e utilizar os documentos históricos criados pelas antigas igrejas nos dias da Reforma Protestante para o crescimento espiritual nos dias atuais. Por isso, a Miss. Morgana M. dos Santos criou um artigo referente a esse tema para nos lembrar o quão é importante e principalmente nos fazer refletir sobre a realidade do ensino bíblico presente nas igrejas, hoje. Vejamos:

Morgana M. dos Santos comenta sobre os 451 anos do Catecismo de Heidelberg:

Hoje, 19 de janeiro de 2014, o que vem na sua mente? Poderia ser algo como o Catecismo de Heidelberg!? Muitos poderiam ao ler essas palavras reconhecer o que acabo de escrever, mas a igreja reconhece o significado desse tesouro? Me questiono sobre ensinos bíblicos oferecidos hoje nas nossas igrejas. Me refiro a escola dominical, discipulado, estudos bíblicos... Fico a refletir se meus filhos (se isso estiver nos decretos, rsrs), a próxima geração saberá o que significa "escola dominical e discipulado".

Quando me reúno com meus amigos (seminaristas, ô raça) nossa conversa por muito tempo se refere na necessidade de ensinos dentro das nossas igrejas.A responsabilidade do ensino a crianças, jovens e adultos. O que dizer dos novos convertidos, que na verdade nem sabemos quem são. Nossos berçários, departamentos de crianças e adolescentes, sala de jovens, domingo após domingo... O que tem sido oferecido? Que tipo de ensino tem perpetuado e infiltrado na mente de uma turma que durante seis dias da semana tem sido bombardeada pela mídia, programas televisivos, internet e redes sociais, longas horas de "whatsap" e ligações que atravessam as madrugadas dentro de quartos trancados? O que fazem os professores e discipuladores, sua preparação e preocupação com o ensino das Escrituras, sua dedicação e grande desafio de em uma hora e meia ensinar princípios bíblicos, mandamentos e comportamentos cristãos?

Eu mesma sou um exemplo de grupos bíblicos com estudos feito de forma devocional, sem compromisso nenhum com a teologia bíblica, nem confissões e muito menos catecismos. Nesse período pensava eu que estava realmente aprendendo aquilo que o texto realmente estava a dizer. Mas você, caro leitor, pode está questionando se a igreja tem a responsabilidade de educar filhos, se isso não seria responsabilidade dos pais. Concordo! De fato essa é a responsabilidade dos pais (Dt 6.7,Pv 22.6), mas o que os pais receberam ou recebem como ensino comprometido com as Escrituras? Como poderão eles oferecerem aos filhos tal ensino?

De forma bem resumida, há exatamente 451 anos, o Catecismo de Heidelberg (segundo dos padrões doutrinários das Igrejas Reformadas) escrito em Heidelberg a pedido do Eleitor Frederico III (governador da mais influente província alemã, o Palatinado) piedoso príncipe cristão teve como inicio o comissionamento de dois homens Zacarias Ursinus e Gaspar Olevianus com o objetivo de preparar um catecismo para instruir jovens e guiar pastores e mestres. Com isso, foi publicado na Alemanha, adotado pelo sínodo, com o prefácio de Frederico III datado em 19 de janeiro de 1563. Logo cedo foi dividido em cinquenta e duas seções para que cada uma delas pudesse ser explicada às igrejas a cada domingo do ano. Assim sendo, no século XVI os Sínodos Nacionais o adotou como uma das Formas de Unidade. Traduzido em muitas línguas e de acordo com a fonte pesquisada* é o mais influente e o mais geralmente aceito dos diversos catecismos dos dias da Reforma.

Um assunto que nos deixa a flor da pele, porém precisamos rever e analisar o ensino que estamos oferecendo em nossos grupos, convido você leitor, a buscar esse tesouro, gastar tempo com o ensinamento apropriado das Escrituras. O objetivo era o ensino de jovens e a capacitação de pastores e mestres! Vejamos o tamanho da nossa responsabilidade, nos púlpitos e em pequenos grupos como verdadeiros ministros do Senhor! E para deixar você com vontade, vou transcrever a 52(seção) P.129. O que significa a palavra "Amém"?

R. Amém significa: é verdadeiro e certo. Pois é mais certo e verdadeiro que Deus ouviu a minha oração do que o sentimento que tenho em meu coração de desejar isso dEle. (Is 65.24; 2Co 1.20; 2Tm 2.13). Soli Deo Glória

* Editora: Os Puritanos. As três formas de unidade das Igrejas Reformadas, pág 49.

Fonte da imagem: www.culturamix.com

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Carta sobre a Miss. Morgana Mendonça dos Santos.

Segue a carta que foi enviada pela Igreja Episcopal Carismática - Catedral do Calvário, situada em Paulista/PE para a Ásia e o patriarca da Igreja Episcopal Carismática, sobre a jovem missionária Morgana Mendonça, visando captar o seu sustento para a sua próxima e provavelmente definitiva viagem missionária.
 
Paulista, 02 de setembro de 2013 - Igreja Episcopal Carismática do Brasil - Catedral do Calvário

Venho por meio dessa carta, solicitar a atenção e compreensão de uma determinada situação que acontece hoje em meu ministério e igreja que o Senhor me colocou para pastorear. Desde então, tenho grande motivo de alegria e animo em ver os frutos de toda uma caminhando cristã, pessoas que cuidei, ensinei e confiei liderança, hoje crescendo e vivendo seu próprio chamado ministerial.
Sou responsável como pastor, como autoridade espiritual expor a vida e o chamado de uma ovelha, que desde do principio da Igreja Episcopal, Catedral do Calvário esteve comigo, caminhando lado a lado, trabalhando e servindo ao Senhor com toda a sua vida dentro e fora da Igreja. Desde do inicio, se dedicou ao ministério colocado em suas mãos, sua conversão na sua adolescência, a trouxe para compor meu ministério na igreja, trabalhando na liderança da juventude, no departamento infantil, no ministério de louvor. Mas foi na sua juventude que sua vida teve um encontro com o Senhor de uma forma radical, aos 19 anos passou por uma situação especifica de assalto seguido de um sequestro relâmpago e ali verdadeiramente entendeu o chamado do Senhor para a sua vida. Deus já havia chamado desde da sua adolescência para missões, através de um momento que Deus usou o ministério "cath the fire", que havia visitado a nossa igreja.

Após esse momento em sua vida, a resposta já era vista por todos, vida respondendo o chamado missionario, abrindo mão de sonhos pessoais, vida profissional, onde seu sonho desde criança era seguir o estudo do direito para ser uma advogada. Nossos primeiros passos foi envia-lá ao sudeste do país para viver seu primeiro momento, uma escola chamada "Clamor pelas nações", onde passou três meses, vivendo grandes momentos com o Senhor, aprendendo fundamentos da fé e desenvolvendo sua visão sobre missões, nações e culturas. A sua chegada levou a igreja viver um profundo inicio de uma visão missionaria biblica, foi reconhecida como missionária e começou seu longo período na liderança do ministério de missões na igreja local. Trouxe a igreja conhecimento na área de missões e evangelismo, iniciamos cultos de missões, conferências missionárias, viagens missionárias para o sertão e agreste do nosso estado, com o propósito de levar a igreja a um despertamento e viver isso na prática, contemplamos os frutos de todos esse trabalho na nossa comunidade.

Enquanto liderava esse ministério, trabalhou com uma missão chamada "AMAI", com implantação de igrejas nos estados do nordeste brasileiro. Vivendo seus momentos com Deus, suas experiências como missionária da igreja local, recebendo minha benção e o apoio da igreja, despertando a igreja para uma visão biblica missionaria, de uma forma prática, apoiando campos missionários, ofertando para missões, visitando lugares inóspitos como tribos indígenas, quilombolas, vilas e povoados, começou a entender o propósito de Deus em sua vida.

Em meio a tudo isso, sentiu Deus a chamando para os mulçumanos, especificamente para algum lugar na Àsia, sentia seu coracao arder pela obra transcultural e começou sua preparação para o campo. Em um momento único de oração, foi impactada por Deus por ouvir algo a respeito do seu chamado, Deus havia dito que a levaria para o Timor Leste.

Convidada por uma missão interdenominacional para fazer um curso de um ano de evangelização avançada, se dedicou e se formou, pela mesma missão foi convidada a ser professora da mesma escola, implantou duas escolas e começou sua vida de ensino e discipulado, discipulando dentro e fora da igreja e cumprindo o que Deus colocava em suas mãos para fazer. Hoje é missionária associada dessa missão chamada: "AMMEVANGELIZAR", onde conquistou a confiança e desde então dá treinamentos de evangelização para igrejas dentro e fora do nosso estado.

Como seu pastor e reconhecendo seu chamado a instituimos como ministra comissionada na Igreja Episcopal Carismática do Brasil, como ministra de Missões e Evangelismo na Igreja local. Vivendo assim mais uma etapa da sua vida, sentiu um desejo para criar um projeto missionário interdenominacional, chamado: "Projeto Missionário Compaixão", hoje conhecido dentro e fora do país, na internet e redes sociais, com o objetivo de tornar Deus conhecido para que os homens possam adora-Lo. Liderando uma equipe de 13 pessoas atualmente, trabalhando com implantacao de igrejas, apoio a campos missionários nacionais e internacionais, enviando a curto prazo missionários, treinando igrejas no país na area de evangelismo, evangelizaçao urbana em asilos, presídios, orfanatos e centro de recuperaçao, fazendo o mesmo no sertao e agreste do nordeste brasileiro, tendo ainda oportunidade de evangelizar alguns estados do Brasil e pregar nas igrejas da sua região e denominação.

Enquanto isso, decidiu entrar no Seminário Teológico, por uma direção de Deus, um seminário que tem como visão a obra missionária, cursando hoje bacharel em teologia e missiologia, o mesmo levando ela a viver experiências transculturais a curto prazo, com o apoio da nossa comunidade e igreja a enviamos para Flórida - EUA e Angola para passar 30 dias nesses dois lugares tão diferentes, podendo viver experiências singulares de culturas diferentes e estratégias de evangelização diferentes porém relevantes. Pôde ali iniciar implantações de igrejas, discipular jovens, aconselhar, pregar as Escrituras em igrejas diversas, ensinar as igrejas matérias de teologia, pregar o evangelho mesmo em ameaças de perseguição.

Suas experiências transculturais nos últimos dois anos levou a uma certa convicção do seu chamado para o extremo Sul da Àsia, levando a igreja a um dos seus maiores desafios, no que define missões transculturais. No intervalo dessas duas viagens transculturais uma agencia missionária a convidou para o inicio de sua preparação definitiva ao campo asiático, seu processo deu inicio, acompanhamento e definições já começaram a acontecer.

Vivendo o ano que vem o final do seu curso, após 4 anos e meio em 2014 estará se formando em teologia e missiologia, com a formação superior estará pronta para desenvolver seu projeto transcultural, levantar sustento, formar sua equipe de intercessores e mantenedores, pela agencia Pioneiros ser trabalhada e preparada para o envio, sabendo que em todas as agencias missionárias a responsabilidade de envio vem da igreja local, de acordo com At 13, entendemos que somente a igreja pode reconhecer e enviar seus missionários ao campo. Atualmente, ainda na liderança do ministério de missões, discipulando jovens na igreja, como missionária do Projeto Missionário Compaixão e estudante de teologia e missiologia, aguarda com temor o momento que Deus irá enviar, está determinada para viver a realidade se assim for necessário com a igreja perseguida do Oriente para proclamação do Evangelho, tornando Deus conhecido para que os homens possa adorá-Lo.

Hoje após dez anos respondendo seu chamado missionário na igreja local, capacitada para o ministério, cumprindo a obra de um evangelista, se dispõe para ir mais longe, se entregar ainda mais ao Senhor para realizar a Sua obra, precedendo de uma teologia Bíblica para estar preparada para responder a qualquer um que vos pergunta a respeito da esperança que há em sua vida, nesse mundo de relativismo, adquirindo um conhecimento maior para defender sua fé, se oferece como instrumento de Deus em Suas mãos para romper com as barreiras transculturais e pregar o evangelho para muçulmanos e hinduístas. Precisando se desenvolver na língua inglesa, hoje tem dificuldade de encontrar mantenedores que possam ajudar no sustento ministerial, como igreja precisamos encontrar uma maneira de prover e enviá-la como missionária para o campo.

O que podemos definir bem o desejo dessa jovem, é a vontade de viver o que o Apóstolo Paulo disse aos lideres da igreja em Éfeso: "Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus" Atos 20.24.


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Responsabilidade dos cristãos.

da responsabilidade de cada cristão defender e recomendar o evangelho. Essa defesa é um processo de demolição; uma demolição de argumentos apresentados contra o cristianismo. Como vimos, na palavra de Deus temos tudo de que precisamos para realizar essa tarefa"
A batalha pertence ao Senhor - Scott Oliphint.

Fonte: Electus. Disponível em: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=585230058218244&set=a.577074202367163.1073741828.577070055700911&type=1&theater

Confraternização PMC 2013!


Foi em meio a um grande churrasco que o Projeto Missionário Compaixão deu adeus ao ano de 2013, ano este que Deus verdadeiramente usou para ensinar, exortar e transformar ainda mais o coração de todos os integrantes da equipe. 
Com certeza um ano que ficará na memória, não pelos feitos realizados, pelas almas tocadas de alguma forma, mas pelas vidas tratadas, tanto dos de fora quanto dos de dentro. Oportunamente na confraternização, a liderança e os organizadores da festa resolveram fazer uma dinâmica com todos presentes, chamada "Gesto de amor", consistia em cada integrante do grupo escolher um presente que continha uma frase surpresa, indicando um gesto de amor que uma pessoa deveria realizar com outra escolhida. Dentre esses, houve quem orou, quem honrou a vida do colega, quem se declarou e até quem lavou os pés do irmão. Enfim, não faltaram "beijos e abraços" pra essa família tão querida.

Que esse ano de 2014 que já chegou, seja tão bom quanto o que passou, que Deus possa agir de maneira grandiosa nas nossas vidas, que possamos ser cada vez mais agradáveis diante do Pai e que continuemos ainda mais, a tornar Deus conhecido, para que os homens possam adorá-Lo.