sexta-feira, 27 de agosto de 2010

" Crente titular não fica no banco "


III Conferência Missionária Compaixão – Igreja 100% fora do banco
“Desperta ó tu que dormes levanta-te dentro os mortos e Cristo te iluminará” Ef.5.14
Crente titular não fica no banco! E por que há tantos crentes no banco? Há um cenário dentro das nossas igrejas de crentes acomodados, aqueles que apenas vão à igreja e perece assistir ao culto, não se integram perfeitamente, não se dispõe e nem participam. Para sermos justos devemos alargar esta classificação para incluir também aqueles crentes que falam muito, correm muito, parece trabalhar, mas nada disso passa de um ativismo religioso, pois não resulta em frutos dignos de arrependimentos. Então fazemos outra pergunta: O que faz crentes ficarem assim, sentados no banco sem produzir, sem frutificar? Vamos considerar que a maior motivação para a evangelização seja por causa do amor ao próximo, então é exatamente o contrário do amor é o que mantém crentes presos no banco. É por isso que concluímos a pergunta com a resposta, mas clara que podemos obter, o contrario do amor é a indiferença causada pela falta de santidade. È por conta dessa realidade que combatemos essa situação com a proposta da campanha Igreja 100% fora do banco. Indiferença é a falta de amor e falta de amor é falta de conversão. Quem não evangeliza precisa ser evangelizado. Abrace essa visão para a vida de sua igreja e do seu ministério, todos fora do banco, evangelizando. Jesus não precisa de crentes na reserva! É o único time que a reserva não o lugar do filho de Deus. Amém?  Por isso queremos declarar: Levante-se, desperte, no banco você não ilumina não se desenvolve na evangelização, não realiza os propósitos de Deus para a sua vida. Levante-se, desperte, no banco você não evangeliza, não alcança os perdidos, não participa da colheita, não tem o que apresentar para Jesus. Levante-se, desperte, no banco você não discípula, não cumpre o que Jesus ordenou, não faz a diferença, não dá frutos que permaneçam. Por isso levante-se e entenda que Deus chamou você não para ser um semeador e sim um ceifeiro.
            Em Mt. 5 14-16 diz que nós somos a luz do mundo, a palavra mundo aqui é descrita e tem significado no N.T. como um sistema mundial alienado e oposto a Deus, sob o poder do mal. Ou seja precisamos ser luz no mundo, nas trevas, ser luz na escuridão e não somente onde ela já existe, mundo não tem luz própria. Jesus também enfatizou que essa luz não é para ser colocada debaixo de uma cama, mas sim num lugar alto para iluminar a todos que se encontram por perto. E Ele termina essa conversa com os discípulos sobre ser luz dizendo: “deixem que essa luz que há em vocês resplandeça diante dos homens para que eles vejam as suas boas obras e glorifiquem a Deus pela sua vida”. Que a sua vida glorifique a Deus. Seja luz na escuridão. A palavra de Deus nos diz em Is 60.1 “Dispõe-te, resplandece, por que vem a tua luz e a glória do Senhor nasce sobre ti”. No entanto por que não somos de fato luz na escuridão? Onde estão nossos frutos, nossos discípulos, nosso reflexo? A nossa maior resposta ao amor que recebemos de Jesus, a nossa maior demonstração é na verdade a evangelização, salvar pessoas da morte eterna.
            Queremos hoje definir o IDE, como disse Jesus IDE... Em iluminar, discipular e evangelizar na nossa conferência, mas também queremos mencionar como em outras conferências também é traduzido esse acróstico IDE. Também pode ser traduzido em Interceder, Doar e Evangelizar. Hoje em dia existe uma frase muito utilizada para traduzir o que significa missões, muito usada em cultos missionários e conferências. Essa frase diz que missão se faz de três maneiras: Indo, Contribuindo ou Orando. E dizem se você não pode ir, contribua (oferte); se não pode ofertar, ore. E com isso, com essa explicação foi criado três terríveis problemas para a evangelização. O primeiro foi à afirmação “Se você não pode ir” em nenhum lugar das escrituras existe a opção de não evangelizar, de não ir, Jesus nos ordenou sem direito a exceção que todo crente precisa ir. As pessoas começam a acreditar que para ir é preciso ter um dom especial, uma coragem extraordinária. Também começam a separar missões de evangelismo e tudo isso vira um desastre. O resultado disso é que existe crente que não se sentem parte da grande comissão e acham que não precisam evangelizar. Devemos a parti de hoje entender que a nossa missão é evangelizar e precisamos evangelizar com uma missão. Ou seja, todo crente pode e deve ir. O segundo problema foi à condição dita “Oferte no lugar de ir”, muitos crentes acham que a oferta substitui a evangelização e alguns acham que a evangelização substitui a oferta. O crente não pode achar que ao ofertar para missões já não precisa evangelizar. A oferta missionária precisa ser para nós um serviço cristão paralelo a evangelização. Você e eu precisamos ir e ofertar. O terceiro problema que essa frase tão usada nos causou foi que “Se não irmos e não ofertarmos podemos orar” a idéia que a intercessão é para quem não pode ir e ofertar é um desastre espiritual. Faz sentir que evangelizar e ofertar podem ser substituídos pela oração e não podem. A evangelização é uma guerra espiritual, cada soldado deve orar intensamente, enquanto evangeliza e oferta. Por essa razão nós acreditamos que para fazer missões é necessário que as três coisas aconteçam e não cada uma que você escolher. Deixe o Espírito Santo mover você para a verdadeira evangelização. Queremos definir o IDE de Cristo com três práticas, Iluminando (Intercedendo), Discipulando (Doando) e Evangelizando. A intercessão é o que o crente faz na evangelização, doação é o que o crente precisa na evangelização. O que precisamos entender é que, o que precisamos doar aos perdidos é o Evangelho, hoje em dia muitos crentes acham que o mais importante é dar roupas, alimentos e remédios. É preciso saber que os espíritas podem dar roupas, budistas podem dar alimentos, maçons podem dar remédios, mulçumanos podem dar casas, mas somente a Igreja de Cristo pode dar o perdão dos pecados e a vida eterna através da pregação do Evangelho. Então saibam, depois de um minuto no inferno, ninguém será grato pelas roupas dos espíritas, pelos alimentos dos budistas, pelos remédios dos maçons ou pelas casas dos mulçumanos. Mas depois de um minuto no céu, todo sofrimento será esquecido, e haverá eterna gratidão a quem tenha mostrado o Caminho, a Verdade e a Vida. A pergunta, mas simples que nós ouviremos depois desses dias é: E agora, o que você irá fazer? O que nós faremos? Quero apresentar para você hoje uma cristã, uma mulher de Deus, um exemplo para nós, sem muita demora conheça agora no capitulo 4 do livro de João uma mulher que ficou fora do banco e entenda o que Deus quer que eu e você faça e com quem ele deseja que nós nos identificamos.  Em João 4.1-42 conta-se uma história que tem poder para mudar a nossa vida, mudar a nossa evangelização, essa história começa com o Senhor Jesus saindo da Judéia e indo para a Galiléia logo depois que João Batista testemunha sobre Ele. Para chegar ao seu destino Jesus tinha que passar por Samaria, precisamente Sicar, a quem acredite que ao meio-dia num deserto, na entrada de uma cidade nada pode acontecer, mas naquele dia algo revolucionário aconteceu. Jesus cansado da grande caminhada decide com seus discípulos parar um pouco, senta bem perto de uma fonte e respira fundo, ele já esta vendo uma samaritana vindo em direção a fonte, sozinha, naquele sol, segurando seu cântaro, nesse mesmo instante os discípulos de Jesus resolve entrar na cidade para ver se comprava alimento, pois além de sede, eles, inclusive Jesus, estavam com fome. Enquanto a mulher se preparava para tirar daquele poço fundo sua água Jesus lhe pedia um pouco de água para beber. E naquele momento há um longo dialogo daquela mulher com Jesus... Jesus pede água, mas logo após tem de oferecer a água viva, aquela mulher que vai a fonte buscar água encontra a fonte inesgotável de água viva, e a conversa continua... Aquela mulher reconhecendo sua sede pede a Jesus que Ele lhe dê da água da vida, onde nunca mais ela possa ter sede. Nesse momento Jesus trata com ela, Jesus a toca profundamente, traz cura e perdão para sua vida. Jesus se apresenta como o Messias, o Cristo. O que nós queremos enfatizar começa acontecer nessa hora, experimentem comigo essa parte...
Vocês lembram o que os discípulos de Jesus foram fazer na cidade? Bom, os discípulos de Jesus estavam aprendendo com Jesus há um bom tempo já, eles foram à cidade comprar comida e lá com certeza conversaram, caminharam pelas praças, negociaram o lanche, mas quando voltaram para onde Jesus havia ficado ninguém os seguiram para conhecer a Cristo. Que engraçado! Enquanto isso Jesus continuava sua conversa com aquela mulher. (as mulheres valiam tão pouco naquela sociedade, ainda mais uma samaritana) A palavra diz que aquela mulher nessa mesma hora deixa seu cântaro e vai à cidade de onde os discípulos acabaram de voltar. Ela provavelmente falou com as mesmas pessoas, viu as mesmas pessoas com as quais os discípulos tinham estado antes, mas a grande diferença é que quando essa mulher voltou para junto de Jesus uma grande multidão a estava seguindo. Precisamos entender qual a diferença: discípulos treinados por Jesus não colheram qualquer resultado, mas a mulher colheu. Enquanto aquela multidão acompanhava a mulher, Jesus e os discípulos conversavam, os discípulos diziam para Jesus: Come Mestre. E o Mestre dizia aos discípulos: A minha comida consiste em fazer a vontade de meu Pai e realizar a sua obra. Nesse momento Jesus ensina aos discípulos algo que hoje precisamos aprender. Jesus diz: Vocês dizem que ainda faltam quatro meses para colheita, mas Eu digo que o tempo da colheita é agora. Jesus estabelece nessa hora uma visão da evangelização que gera resultados, Jesus indica agora o que deveremos ser: Ceifeiros e não semeadores. Jesus fala que o tempo da semeadura acabou agora é tempo da colheita. Jesus nos chama para ceifar e não semear na evangelização. Qual a diferença entre aqueles discípulos que agiram como semeadores e aquela mulher que agiu como uma verdadeira ceifeira? O que Deus quer de nós é que nós possamos dar frutos, que a nossa evangelização produza resultados, pois Deus é um Deus de resultados. Não podemos chegar diante de Deus de mãos vazias. Queremos finalizar mostrando três evidências daquela mulher como ceifeira.
Objetivo Definido: ”Um homem que me disse tudo o que tenho feito”
Aquela mulher foi ao poço buscar água, os discípulos foram á cidade buscar comida. Os discípulos trouxeram comida, este era o objetivo deles, mas João relata que, ao voltar á cidade, a mulher deixou o seu cântaro junto á fonte. Ela tinha um novo objetivo, ela queria trazer pessoas e isso determinou seu modo de agir, o resultado é que ela trouxe uma multidão para Jesus. Quando nosso objetivo é pregar, simplesmente pregamos, nós só convencemos pessoas quando esse é nosso objetivo. Nós não vamos ganhar pessoas para Cristo se nosso objetivo é distribuir folhetos. Quando nosso objetivo é ganhar pessoas, pode ser que percebamos que, em determinada situação, distribuir folhetos nem é a melhor estratégia.
Comunicação Impactante: “Será que ele não é o Cristo?”.
Os discípulos falaram sobre comida, talvez tenham até falado sobre o tempo, as dificuldades políticas - Sua comunicação não produziu qualquer impacto sobre as pessoas com quem conversaram. Mas aquela mulher comunicou de maneira intensa e o resultado dessa comunicação foi uma grande colheita naquela cidade.
Sentido de Urgência: “Venham ver um homem”
A mensagem de um ceifeiro proporciona uma boa colheita de “SIM”, como foi o caso daquela samaritana que pregou: Venham ver um homem que me disse tudo o que tenho feito. Será que ele não é Cristo? João 4:29. Esta mensagem foi simples, interessante e motivada-tudo o que uma mensagem deve ser para produzir resultados.
E disseram a mulher: Agora cremos não somente por causa do que você disse, pois nós mesmos o ouvimos e sabemos que este realmente é o Salvador do Mundo. João 4:42.
Pregação Na Conferência Missionária em outubro de 2009
Igreja 100% fora do banco
Missionária Morgana Mendonça

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